Durante muitos anos andei com uma K7 destas no carro para puder ligar primeiro o leitor de CD ao carro e mais recentemente o iPod. Confesso que durante os anos em que o leitor de CD portátil foi minha companhia no banco do lado me chateie bastantes vezes sobretudo pelos saltos constantes das músicas, mesmo com o sistema anti-choque a funcionar. Era também uma chatice absoluta mudar de CD enquanto conduzia e como vivia em Lisboa, o trânsito não ajuda, e é preciso ter mil olhos e mãos rápidas. À conta do brinquedo pouco práctico cheguei a bater numa passadeira... Vergonha!
Nos últimos anos com o iPod como companhia era uma maravilha para não ouvir alguns disparates que eram ditos nas rádios nacionais, pois mudei-me para fora de Lisboa e o trajecto diário para o trabalho não apanha muitas rádios interessantes, para não dizer nenhuma... E como tenho um carro com mais de 10 anos e um autorádio simples com leitor de K7, este objecto de culto era fundamental para ouvir boa música. E assim foi durante muito tempo...
Agora, com a família a aumentar, sou obrigado a comprar um novo carro e felizmente consegui um modelito com rádio com CD e as mariquices todas. Mas é engraçado perceber-me que provavelmente agora corro o risco que me partam o vidro do carro para roubarem o auto-rádio! Bela merda!
Enquanto já pensei nisto algumas vezes porque tenho imensos casos destes na família, e já fiquei sem alguns CDs assim visto passar a vida a emprestar discos aos cunhados e irmãs, quando me deparo hoje com uma crónica do jornal britânico The Guardian sobre a mesma temática mas do ponto de vista de um londrino. Podem ler
aqui.
Agora vou levar o carro à oficina e trocar o autorádio... Até já!
