10/09/2009

Max

"Há sempre um lado que pese e um outro lado que flutua. Tua pele é crua.
Há sempre um lado que pese e um outro lado que flutua. Tua pele é crua.
Dificilmente se arranca lembrança, lembrança, lembrança, lembrança...
Por isso da primeira vez dói, por isso não se esqueça: dói.
E ter que acreditar num caso sério e na melancolia que dizia.
Mas naquela noite que eu chamei você fodia. fodia.
Mas naquela noite que eu chamei você fodia de noite e de dia.
Há sempre um lado que pese e um outro lado que flutua. Tua pele é crua. É crua.

Há sempre um lado que pese e um outro lado que flutua. Tua pele é crua. É crua.
Dificilmente se arranca lembrança, lembrança, lembrança, lembrança...
Por isso da primeira vez dói, por isso não se esqueça: dói.
E ter que acreditar num caso sério e na melancolia que dizia.
Mas naquela noite que eu chamei você fodia de noite e de dia.
Mas naquela noite que eu chamei você fodia. fodia."

Esta é a letra do tema "Crua", um original de Otto, que chegou na semana passada às lojas norte-americanas. Ele é provavelmente um dos músicos com o qual não desdenharia trocar de pele. Afinal cresceu no Brasil, viajou para Paris com 20 anos apaixonado, tocou nas ruas e depois regressou ao Recife. Fez parte de bandas como Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. E quando resolveu tornar-se um artista solo fez dos discos e das canções mais fortes da nova música brasileira. "Bob" é nesta altura considerado um clássico do século XXI... (ah e é casado com a Alessandra Negrini)...

"Certa Manhã Acordei de Sonhos Intraquilos" é o título do novo disco que foi editado pela Nublu e ainda sem edição prevista para Portugal. Eu confesso que não aguentei a espera e ouvi o disco de uma ponta à outra. A faixa de abertura "Crua" apanhou-me na primeira vez desprevenido. Uma letra forte, muito pessoal, muito sexual e a orquestração torna-a numa canção tipo épica. Agora não me canso de a ouvir... e ouvir... e ouvir... e ouvir...

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