12/05/2004

Ritmo e as Palavras

Ao longo da minha vida tenho variado (dizer evoluindo é exagero) na música que oiço. E vejo isto de uma forma simples...

Quando tinha 5 e 6 anos ouvia os Queijinhos Frescos, Onda Choc e afins. Mas milhares de versões invindáveis para crianças e tomei pela primeira vez conhecimento com os Europe ou Scorpions. Dois anos mais tarde começo a vasculhar a colecção das minhas irmãs e peguei nos discos dos Beatles e fiquei fascinado. Aquela melodia, aquela construção simples e elaborada agarrou-me. Durante um pequeno periodo virei-me para o rock mais pesado com os Guns N Roses (grandes na altura) ou Iron Mainde, só para dar dois exemplos. Em 96/97, quase a entrar na faculdade ouvia basicamente os Radiohead, Jeff Buckley, Placebo e afins.

Chegado a certa altura comecei a fartar-me de quase tudo e senti que a minha vida precisava de luz. Alegria ! Alegria ! Podia ser o meu grito da altura.

Nos últimos tempos ando a ouvir muito rap. Desde os fenómenos mainstream (Eminem ou 50 Cent), passando por alguns senhores Jay-Z e Nas, assim como músicos europeus (sobretudo franceses, ingleses e alemães). E ando apaixonado !

The Streets, Saian Supa Crew ou NERD são nomes recorrentes na minha lista do Windows Media Player. E não vou fazer referência ao material português que está numa fase super positiva.

Mas atenção não deixei de ouvir outros estilos. Nem pensar ! Continuo a adorar discos de Interpol, Zoot Woman, White Stripes, entre outros.

Mas sinto e a música é isso. Sentir ! Aquilo que nos mexe ou nos faz mexer, e com sorte as duas coisas.

E acabo com o meu pensamento do dia:

"O Outro Lado do espelho existe"

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