10 anos depois, o que me lembro da Expo98?
Acima de tudo, o último dia. Fui sozinho para o Parque das Nações com um bilhete na mão para aproveitar aquele que seria o derradeiro dia da feira internacional em Lisboa. Já lá tinha ido inúmeras vezes e tinha gostado. Gostava do ambiente descontraído, da reconstrução da zona oriente da cidade (que conhecia razoavelmente bem pois a minha irmã mais velha morava nos Olivais) e sobretudo das actividades. Pavilhões apaguei da memória. Não me lembro nem de um... E estou a esforçar-me. Talvez precise de conversar com alguém sobre isto para avivar a memória.
Aquilo que me lembro muito bem... os concertos! Vi muitos e bons! Coisas que descobri naquele espaço entre o Palco 6 e a Praça Sony. E mesmo depois do encerramento com as noites da nova música portuguesa com a tutela do Henrique Amaro. Noites ao som dos Atomic Bees, Zen, Sam The Kid, Ghost In The Machine, Sloppy Joe, entre tantos tantos outros... até os Silence 4 por lá passaram.
Nesse ano foi também editado o disco TEJO BEAT. A homenagem ao Mangue Beat e ao seu líder Chico Science, a voz da Nação Zumbi. Um disco com o dedo dos super produtores Mário Caldato Jr e Mário Barreiros e com as bandas do momento. Teve direito a concerto de apresentação na Praça Sony (e eu tava lá). Agora tem direito a uma reedição com um CD bónus a chegar às lojas nas próximas semanas. Aqui ficam duas das minhas canções favoritas de todos os tempos retiradas desse disco.
ITHAKA "The Day Was Hot" (MP3)
ORNATOS VIOLETA "Tempo de Nascer" (MP3)
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